
Jesus e o maior amor do mundo
Na cruz, temos a síntese perfeita, estabelecida na relação entre a justiça divina e o amor divino. Nela, encontramos suas expressões mais elevadas.
Na cruz, a justiça e o amor prevalecem soberanamente. É o amor que não cede até mesmo diante de uma justiça implacável, e nem tão pouco uma justiça que se deixa relativizar diante de um amor incomensurável.
Na cruz, convergem à máxima expressão da justiça divina e à máxima expressão do amor divino.
A justiça divina deu o seu veredito:
"O salário do pecado é a morte." "Todos pecaram e carecem da glória de Deus."
O amor divino - sem contrariar a justiça divina - responde em seguida:
Jo 3.16 – "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Rm 5.8 – "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores."
A intransigente justiça constata-se no fato inequívoco de que, nem mesmo o Filho de Deus, em sua morte vicária, eximiu-se dela. É evidente que só foi possível o Justo morrer, porque se colocara no lugar dos injustos. Igualmente, só é possível hoje os injustos viverem, porque receberam a justiça daquele que os substituira na cruz. Desta forma, a cruz veio a se tornar sentença condenatória inapelável para o Justo que nela morreu.
Eis aí testemunho mais poderoso do amor de Deus: aquele que vem de sua própria justiça. A prova do incomensurável amor de Deus por nós é testemunhado no pleno cumprimento de sua justiça.
Devemos nos perguntar: por que, afinal, ele teve que ser ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades? Por que o castigo que nos traz recaiu sobre ele? E por que pelas suas pisaduras somos sarados?
A justiça de Deus nos responde: porque o salário do pecado é a morte (Rm 6.23); porque a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela injustiça (Rm 1.18); porque, sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados (Hb 9.22). Ou seja, porque não há possibilidade de salvação que escape da reta justiça de Deus, em Cristo. A única possibilidade legítima de redenção consiste em punir o pecado dos injustos no Justo a fim de cobrir os injustos com a justiça do Justo (Rm 5.8-11). Não há outro caminho possível de redenção. É por esta razão que Jesus se nos apresenta como o único caminho de vida eterna (Jo 14.6; At 4.14; 1Jo 5.11-12).
Daí se afirmar que a prova do amor de Deus para conosco está no fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). E, ainda, conforme testemunhado por João: "Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele." 1Jo1.9.
Que amor extraordinário!
João 3.16 deve ser lido no contexto da justiça divina:
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
A intensidade do amor de Deus declarada na expressão "de tal maneira" é discernida pelo testemunho implacável justiça de Deus manifestada na cruz. O preço da salvação foi definido pela justiça divina e só o amor de Deus foi capaz de pagá-lo.
Escrito por: Pr Edmilson Alves Gouveia
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